quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

O LIXO E O MANJAR



Fico pensando a razão das alegrias de quem brinca carnaval e de quem serve a Cristo. Um tem uma alegria de fora para dentro, o outro, de dentro para fora. Uma alegria é superficial, a outra, eterna.
Dois alimentos. Dois banquetes. O banquete do Espírito e o banquete da carne. Um é para quem vive por fé, o outro, por vista.
Feliz é quem experimenta a alegria de Cristo. Quem se deixa tomar pelo seu modo de viver. Todos quem vêm a Cristo encontraram descanso sob a sombra da cruz. Essa alegria é tão real quanto a vida que temos.
O deus Baco é conhecido como o deus da alegria e do vinho, e o mesmo é um dos patronos do carnaval, juntamente com seu correlato Momo, da Grécia; deuses da alegria e da anarquia. Adoram a eles, mesmo que não saibam ou não queiram admitir isso.
Prefiro a alegria de Cristo, que é verdadeira, constante. Essa alegria me faz querer ser santo, agradar a Deus e viver para ele. Essa alegria me faz ter amor e pensar no céu, eu lar, de onde sou cidadão. Não preciso me entregar aos prazeres da carne, satisfazer essa natureza podre. Cristo me preenche todo, nele tenho descanso – Mt 11.28. Nele tenho paz, pois é o príncipe da paz .
O carnaval passou e a alegria se foi com a ingratidão de uma quarta-feira, segundo Capiba, compositor pernambucano de frevo e outros ritmos. Ficam frustrados, dormindo pelas calçadas e cheios de drogas. Tristes e melancólicos, não sabendo porque fazem aquilo, sem forças para se libertarem disso.
Eles sentem necessidade disso, pois são dominados pela natureza carnal, e é o único prazer que possuem; para eles não existem outros, devido ao fato de ainda não terem nascido de novo, como Nicodemos e pensarem que nada é melhor que isso que tanto curtem. Quando aceitam a Cristo percebem que eram cegos, miseráveis, pobres e nus.
Viva a alegria de Cristo, que não precisa de nada que venha a destruir o corpo, morada de Deus. Ele é o manjar, o carnaval é o lixo. E estou acostumado com comidas finas, de alta categoria e qualidade que não perde a validade. Tenho em mim o desejo pelo que é eterno, e isso é o que vale de verdade. Isso é  experimentar o eterno.

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