quarta-feira, 16 de julho de 2014

A TEOFANIA DE DEUS EM EZEQUIEL 1


Sempre me espanto quando leio o primeiro capítulo de Ezequiel, o sacerdote que se tornou profeta, como Jeremias, indo para a Babilônia no ano 597, apos Daniel, que foi no ano 601 A.C. 
Ele  viu a glória do Senhor, uma das mais lindas teofanias de Deus, onde ele aparece num carro-trono, magnífico, levado pelos querubins, que sustentam a glória do Senhor, no carro. Eles tinham quatro rostos, um de homem, outro de boi, outro de águia, outro de leão. As suas asas tocavam uma nas outras, e eles não se viravam quando andavam, e andavam em todas as direções possíveis, o tempo todo. Que coisa linda e maravilhosa. Erick Von Daniken diz que eram astronautas de outras dimensões, extraterrestres.Claro que isso é uma aberração das mais medonhas.
Ezequiel não aguentou, e ficou prostrado, tamanha era a glória do Senhor, e caiu, não caiu como esses heréticos caem, por qualquer toque de alguém, mas diante dessa terrível teofania. Foi lindo ver Deus, como ele se mostrou a Ezequiel, numa mistura de bronze polido e fogo, fogo puro, do Senhor Iavé. As quatro rodas, com rodas dentro delas, são uma coisa inexplicável, todos movidos pelo Espírito Santo, e também se movimentavam em todas as direções, bem rápido, o Espírito, que não pára nunca, sempre se movimentando pelo universo. Isso tudo no capítulo primeiro. Ezequiel é convocado a ficar com a comunidade judaica, junto ao rio Quebar, que na verdade era um canal de irrigação vindo do  rio Eufrates. Ali, ele foi usado de maneira prodigiosa, não só falando, mas também vivendo suas profecias , como naquela vez em que ele dormiu trezentas e noventa vezes sobre seu lado direito, tipificando o afastamento de Israel desde Salomão até à queda da monarquia, e, depois, ficou mais quarenta dias, tipificando os pecados de Manassés, que por quarenta anos fez Israel pecar, mas depois se converteu a Deus, após ser escravizado pelos Assírios. Na prisão, ele viu que o Senhor é Deus (2 Cr 33.13).
Ezequiel é um livro para ser estudado com afinco, com devoção, pois há coisas difíceis de estudar nele, e, por isso, tão pouco faladas nas igrejas, profundas, mas que, de grande ensinamento, como o transporte de Ezequiel até Jerusalém, antes da destruição, na qual Deus revelou o que faziam nas sombras, um culto idólatra e ao mesmo tempo secreto, tanto a Tamuz, deus babilônico da vegetação, que morria no outono, ressuscitando depois, segundo o mito dessa nação, quanto puseram nas paredes pintadas de imagens, pinturas de répteis, o que Deus proibia terminantemente. E isso dentro da casa de Deus! Que liderança podre espiritualmente. Que Deus nos guarde de líderes assim. Estudemos mais Ezequiel.

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